SÍMBOLO

O termo símbolo, com origem no grego σύμβολον (sýmbolon), designa um elemento representativo que está (realidade visível) em lugar de algo (realidade invisível) que tanto pode ser um objeto como um conceito ou idéia, determinada quantidade ou qualidade. O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano.

LOGOTIPO

Logotipo, ou logótipo, refere-se à forma particular como o nome da marca é representado graficamente, pela escolha ou desenho de uma tipografia específica. É um dos elementos gráficos de composição de uma marca, algumas vezes é o único, tornando-se a principal representação gráfica da mesma.
Logotipo é uma assinatura institucional, a representação gráfica da marca. Por isso ela deverá aparecer em todas as peças gráficas feitas para a empresa. Como toda assinatura, a logotipo precisa seguir um padrão visual que o torna reconhecido onde quer que ela seja estampada.
Usar corretamente o logotipo é uma das ações obrigatórias para o reforço da imagem e da personalidade da empresa.

LOGOMARCA

Logomarca é um neologismo usado de forma empírica e genérica, para designar logotipo, símbolo ou marca, sem que haja consenso nem precisão absoluta ao que ele se refere, se apenas ao símbolo, ao logotipo ou ao sinal misto (combinação de ambos). O seu uso está popularizado no Brasil e o termo consta do dicionário Aurélio. No entanto, o termo é considerado inadequado por alguns designers por, segundo eles, não possuir a necessária precisão.l

LOGO

O Logos, no grego, significava inicialmente a palavra escrita ou falada - o Verbo. Mas a partir de filósofos gregos como Heráclito passou a ter um significado mais amplo. Logos passa a ser um conceito filosófico traduzido como razão, tanto como a capacidade de racionalização individual ou como um princípio cósmico da Ordem e da Beleza.

MARCA

É a representação simbólica de uma entidade, qualquer que ela seja, algo que permite identificá-la de um modo imediato como, por exemplo, um sinal de presença, uma simples pegada. Na teoria da comunicação, pode ser um signo, um símbolo ou um ícone. Uma simples palavra pode referir uma marca.O termo é freqüentemente usado hoje em dia como referência a uma determinada empresa: um nome, marca verbal, imagens ou conceitos que distinguem o produto, serviço ou a própria empresa. Quando se fala em marca, é comum estar-se a referir, na maioria das vezes, a uma representação gráfica no âmbito e competência do designer gráfico, onde a marca pode ser representada graficamente por uma composição de um símbolo e/ ou logotipo, tanto individualmente quanto combinados.



LOGO OCULTO

O logotipo é a parte visual representativa de uma empresa.

Alguns, porém apresentam-se aos nossos olhos com símbolos ocultos que nos transmitem mensagens que reforçam a identificação da marca. Esses símbolos ocultos são “mensagens subliminares”, introduzidas no logotipo, e que a primeira vista podem passar despercebidas.

Para visualizar alguns exemplos, consulte no índice “LOGO OCULTO”

PUC - SP ' UNIVERSIDADE - Brasão de Armas


O nome PUC-SP está vinculado diretamente à história da criação da Universidade, pois o título de Pontifícia foi concedido pelo Papa Pio XII em 1947. No ano anterior, ela foi reconhecida como Universidade, 
sendo fundada através da junção da Faculdade de Filosofia e Letras de São Bento com a Faculdade Paulista de Direito.
Juntamente com o título de Pontifícia, a Universidade passou a ter um brasão de armas. Nele, se buscou integrar a identidade da instituição:  ensino universitário, comunitário e católico. O brasão da PUC-SP é composto por uma grande variedade de elementos, que encontram referência na heráldica religiosa e na heráldica da realeza. 
DESCRIÇÃO HERÁLDICA
-FLOR-DE-LIS: O escudo da PUC-SP contém quatro flores-de-lis, que também estão  colocadas nas armas do fundador da Universidade, o Cardeal Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta. Uma outra conexão das flores-de-lis é a ampla potência comunicativa que elas têm:  remetem à pureza, à soberania e à felicidade, que, em certa medida, são condições indispensáveis à produção do  conhecimento, à pesquisa, ao ensino e também às atividades de extensão universitária.
Na heráldica religiosa, as flores-de-lis representam a pureza da Virgem Maria. Esta referência associada ao arminho (pele que em heráldica simboliza a realeza) é a homenagem a Nossa Senhora que, sob a invocação 
do Imaculado Coração de Maria, é padroeira principal da Universidade. São quatro as flores-de-lis que representam também o símbolo das quatro virtudes cardeais do sábio: prudência, justiça, fortaleza e temperança
-A ESPADA E O LIVRO :  No centro do escudo está a espada de prata guarnecida de ouro. Ela faz referência direta ao martírio do apóstolo Paulo, que dá nome à cidade e ao Estado onde está localizada a Universidade. O livro, contido no coração do escudo, tem a inscrição  Sapientia. Ele é a imagem emblemática do saber e, nesse sentido, é a maior referência à Universidade.
- AS CHAVES: As chaves estão entrecruzadas e localizadas atrás do escudo do brasão, uma em ouro e outra em prata. Na perspectiva religiosa, remetem ao primado do apóstolo Pedro: “Tudo que ligares sobre a 
terra, será ligado nos céus, tudo que desligares sobre a terra será desligado nos céus” (Mateus 18,18). Essa simbologia faz referência à passagem em que Cristo entrega as chaves do reino dos céus ao apóstolo Pedro.
Na simbologia heráldica, a primeira chave, à direita, de ouro, faz referência ao poder que se estende ao reino dos céus; a segunda, à esquerda, de prata, simboliza, por outro lado, a autoridade espiritual 
do papado sobre a Terra.
A corda suspensa nas empunhaduras barrocas das chaves simboliza o martírio do apóstolo. Estes símbolos papais recordam que a Universidade Pontifícia se sintoniza com o Magistério do Pontífice e 
com toda a Igreja.
Cabe destacar que na parte dentada da chave há a formação de uma cruz, símbolo com intensa carga semântica. Sua correta definição é a de uma figura formada por uma pala e uma faixa, normalmente  
cruzadas, de diferentes tamanhos. Um dos formatos mais primitivoda cruz foi usado pelos gregos e pelos egípcios há cinco mil anos: com o formato de um “T”, tinha acima dele um anel que se apresentava como 
símbolo de divindade e se chamava Cruz de Ankl.No Império de Constantino a cruz surgiu como sinal de fé, isto porque o Império venceu a batalha contra Mexêncio a partir de uma visão da cruz. Após o acontecido, seu exército passou a ser conduzido com um estandarte composto pela cruz com a legenda “In hoc signo vinces” (“Com este sinal vencerás”).
-A TIARA PAPAL: Acima do escudo está a tiara papal, da qual sobressaem fitas nas cores prata e púrpura. Em cada fita, há também uma cruz na cor púrpura. Cabe destacar que esta cor encontra-se com grande freqüência na heráldica, indiciando nobreza.A referência à tiara papal está conectada à idéia de eternidade. A 
tiara é formada por três coroas que simbolizam o triplo poder do Papa, pai dos reis, reitor do mundo e vicário de Cristo, ou seja, aquele que tem os poderes e as faculdades de outro e que o substitui - neste 
caso, o Papa substitui Cristo na Terra. As três coroas representam a Igreja militante, a sofredora e a 
triunfante. Podem representar também os três reinos pelos quais os membros da Igreja, vivos e mortos, se encontram: o reino militante na Terra, o reino purgante no purgatório, o reino triunfante no paraíso. 
Em cima da tiara papal há um pequeno globo e novamente surge uma cruz, agora de ouro. O uso da tiara, que era obrigatório nas cerimônias oficiais e  solenes, foi abandonado a partir do pontificado de Paulo VI.
-OS SIGNOS VERBAIS: O signo verbal que mais se destaca no brasão da PUC-SP é o sapientia. 
Ele ocupa o coração do escudo e seu significado é “sabedoria”. Porém, ele só faz sentido se conectado à informação constante no manto inferior do brasão: “Et augebitur scientia”. A sapiência não é simplesmente a sabedoria filosófica; ela não é algo, é alguém. Ela é a  Sapientia Patris, a Sapiência do Pai (Agostinho, 
Da Trindade, VII). É o pensamento engendrado na Mente de Deus, é o Filho, a segunda pessoa da Trindade, o Logos, a Palavra, o Verbo Encarnado no seio de Maria: “No começo era o Verbo (Logos, Palavra), e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus... Ele se fez carne” (João 1,1). “Sapientia et augebitur scientia” soa assim: “A sapiência e a ciência serão aumentadas”. Primeiro a sapientia, a sintonia com o pensar de Deus, e a ciência ficará acrescida, abrilhantada, aumentada.Pode-se afirmar ainda que o lema inspira-se em Santo Tomás de Aquino. O tema universitário “Sapientia et augebitur scientia”, quer, portanto, propor um diálogo entre fé e ciência, entre humanismo e tecnologia, entre finalidades e mediações, entre pesquisa e filosofia, entre o estudo universal e a comunidade científica com respeito às identidades 
e éticas pessoais

Fonte:pucsp.br/sites/default/files/pucsp/universidade/downloads/manual_identidade_visual_puc-sp.pdf
Formatação: Helio Rubiales





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